quarta-feira, outubro 06, 2010

Chora, água!

Água que pinga e retumba na banheira vazia,
que trasbordou o amor de dois corpos desnudos.
Água que purifica e polui almas e mentes
na banheira que ainda guarda vivas recordações.
Água que nos abarrota de amor e dores
de um querer que ainda é, mas não pode ser.
Água que chora lágrimas impossíveis para os olhos.
Água.

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