segunda-feira, outubro 27, 2008

De forma nada convencional, O Fim da Picada leva à reflexão da sociedade atual

Se posto diante de uma platéia anti-reflexiva, O Fim da Picada, que marca a estréia de Christian Saghaard na direção de longas-metragens, pode parecer que beire o delírio e a loucura, sugestionando não ter nexo nem sentido algum. A subversão da maneira corriqueira de se contar estórias ou histórias que possuem início, meio e fim (não necessariamente dispostos na tela nessa ordem), além da temática abordada, que transpassa a narrativa, influenciando sua linguagem e estática, causa certo estranhamento em um primeiro momento. Entretanto, a perturbação e a angústia causadas tanto pelo tema escolhido pelo diretor como pela forma nada convencional como é narrado levam o espectador mais atento a uma reflexão profunda, notando que o filme vai muito além de uma simples aberração.
Saghaard dá início a seu novo filme a partir de Macário, que participa de um ritual satânico em uma praia brasileira por volta de 1850. Após um encontro com Exú-Lebara (entidade feminina do Candomblé), Macário decide subir a serra na companhia dela em direção a São Paulo. Entretanto, ao chegar na cidade, depara-se com a imensa metrópole caótica do século XXI. É evidente a influência da peça teatral Macário, escrita por Álvares de Azevedo em 1852, no filme, não apenas pelo nome em comum de seus protagonistas. Ambas as obras partem de um encontro entre sua personagem principal e o satã, além de criticarem a sociedade de seu tempo e, mais do que isso, a São Paulo de seu tempo. Porém, O Fim da Picada não se trata simplesmente de uma adaptação da obra literária para o cinema e essa, certamente, não é a única influência perceptível na obra. Também nota-se perfeitamente o flerte do diretor com o cinema marginal tanto pela subversão da linguagem cinematográfica, como por sua preocupação social. Há ainda certa semelhança com Macunaíma, filme dirigido por Joaquim Pedro de Andrade em 1969 e baseado na obra homônima de Mário de Andrade, na medida em que satiriza aspectos do mundo atual, utilizando-se de figuras do folclore nacional. Saghaard desvincula-se do tempo e recorre a personagens folclóricos, místicos e fantásticos a fim de criticar os absurdos que permeiam a realidade mundana; ou seja, busca elementos além da realidade para denunciá-la. Além disso, Macunaíma é um anti-herói, da mesma forma que todos os personagens que compõem a trama de Saghaard.
Assim, figuras estranhas fictícias parecem misturar-se a figuras esquisitas reais, não sendo mais possível distinguir o que é delírio do que é absurdo, mas faz parte da vida real. A loucura que parece compor a trama disposta na tela é ainda moldada pela estética audaciosa do diretor, que se utiliza anarquicamente das imagens, pode-se dizer, justapondo-as, acelerando-as, fazendo intervenções em suas cores e unindo-as a uma sonoridade que termina de compor o ritmo inquietamente e perturbador do filme. O incrível dos efeitos é que a grande maioria deles foi realizada na própria captação das imagens.
Trabalhando com temas extremamente próximos a nós, como a violência, as drogas, a preocupação exacerbada com a aparência, a falta de atenção ao que está bem debaixo do nosso nariz e o que mais puder se encontrar nas entrelinhas da narrativa, Saghaard põem tudo isso na tela, muitas vezes, em subtexto, dificultando a compreensão do espectador de forma proposital. É justamente no estranhamento causado por ele que está um de seus maiores méritos, pois seu objetivo é fazer o público refletir sobre as bizarrices com as quais normalmente se depara, mas raramente dedica sua atenção. Depois dos curtas-metragens O Palco (1992), Meressias (1994), Sinhá Demência e Outras Histórias (1996), Demônios (2004) e Isabel e o Cachorro Flautista (2005), Saghaard realiza mais um filme que promete mais incomodar do que divertir.
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Na foto, Christian Saghaard, diretor do longa, durante a premiação do CineEsquemaNovo2008. O Fim da Picada ganhou o prêmio de melhor longa-metragem pelo júri de premiação e pela nova crítica.
Foto de Aline Duvoisin

domingo, outubro 26, 2008

Sensibilidade com que retrata os sentimentos é o principal mérito de Meu Nome é Dindi

Meu Nome é Dindi, primeiro longa de Bruno Safadi – que também dirigiu os curtas Na Idade da Imagem ou Projeção nas Cavernas (2002), Uma Estrela pra Ioiô (2003) e Tabu Totem (2005) – tem tudo para ser aclamado em sua estréia nacional, prevista para início do mês que vem. O longa-metragem – que recebeu o prêmio de melhor filme da 11ª Mostra de Tiradentes, realizada em janeiro deste ano – apesar de não ter sido premiado, foi muito bem recepcionado pelo público durante o CineEsquemaNovo2008. Seus méritos são vários: a sensibilidade com que trata a passagem do tempo, o diálogo estabelecido com mestres do cinema, a brilhante forma com que se utiliza dos planos-seqüência, a sublime atuação dos atores. Há ressalvas, que, entretanto, são poucas e talvez passem despercebidas diante de suas qualidades ou, pelo menos, não chegam a comprometer a excelência do filme.
O enredo trata da vida de Dindi (Djin Sganzerla), uma jovem que luta para manter a fruteira herdada da família, diante da competitividade imposta pelo mercado construído nas redondezas. Dindi parece não ver saída para seus problemas e, ao mesmo tempo em que busca conforto nos braços de Marcão (Gustavo Falcão), teme as ameaças feitas por um açougueiro e as visitas constantes que começa a receber de um desconhecido. Assim, a moça parece refugiar-se nas lembranças do passado, enquanto sonha com a melhora em um futuro ainda incerto. Essa nostalgia, misturada com o sonho de modificar uma realidade aparentemente imutável, é composta na tela acompanhada de elementos surrealistas que transmitem admiravelmente ao espectador o sentimento dos personagens com uma profundeza absolutamente incrível. Isso não seria possível, porém, caso a atuação do elenco não fosse cuidadosamente trabalhada. Embora muitas cenas tenham sido filmadas em uma única tomada, são pouquíssimos os momentos em que os atores deixam a desejar. Um dos pontos em que a atuação soa falsa está já no início da estória. Ao contrário do restante do filme, nesse momento, Djin Sganzerla não se entrega totalmente à personagem, pois fuma um cigarro sem tragar, o que torna artificial o fato de Dindi ser uma fumante. Se o cigarro visava demonstrar a aflição da personagem, a presença dele é questionável diante da eficácia da atuação de Djin, cuja angústia seria totalmente perceptível sem ele.
Diretor de uma produção independente e sem recursos estatais, Safadi optou pela utilização de planos-seqüência, a fim de economizar o máximo durante a realização do longa. Influenciado por Stanley Kubrick, Jean-Luc Godard, Federico Fellini e Júlio Bressane, Safadi optou por utilizar uma câmera que acompanha livremente os personagens, fazendo uma referência ao cinema marginal. Suas influências não estão presentes apenas nos métodos de filmagem, mas também na forma como Safadi trata as personagens e, também, na montagem. A falta de esperança que leva Dindi ao desespero, desestruturando-a emocionalmente, era uma maneira comum de abordagem dos personagens que o cinema marginal herdou do cinema novo. Porém, às vezes, parece que o diretor se prende às referências. O diálogo estabelecido entre o cinema de Safadi e o de Godard, por exemplo, prejudica a fluidez do filme e, muitas vezes, antecipa as surpresas da narrativa. Safadi optou por quebrar a seqüência dos planos e inserir uma tela preta com legendas, que divide o filme e numera seus momentos, além de explicar ao espectador previamente o que será tratado nos planos a seguir.
Apesar das ressalvas, Meu Nome é Dindi supera as expectativas principalmente pela sensibilidade com que Safadi trata o tema abordado. Embora já tenha bastante convivência com o meio cinematográfico, não deixa de ser uma surpresa a essência dos sentimentos que o ator consegue transpassar para a tela já em seu primeiro longa-metragem. Embora algumas das opções utilizadas pelo diretor no filme possam ser questionáveis, o fato é que, no todo, elas não se demonstraram prejudiciais para o envolvimento do público com o filme. É quase de não piscar.
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Leiam mais sobre o filme e assistam ao trailer em http://meunomeedindi.blogspot.com/

Na foto, Bruno Safadi, diretor do longa, durante debate após exibição do filme durante o CineEsquemaNovo2008, em Porto Alegre.
Foto de Aline Duvoisin
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OBS: Decidi postar coisas antes do meu dia marco de postagem, pois andei umas duas semanas sem atualizar o blog e, com isso, tenho muito sobre o que falar. :p

segunda-feira, outubro 20, 2008

Ousadia prejudica compreensão de “Redemoinho-Poema”

A obra da escritora portuguesa Maria Gabriela Llansol compõe a atmosfera poética que permeia o filme “Redemoinho-Poema”, de Gabriel Sanna e Lúcia Castello Branco, apresentado na segunda e na terça-feira da semana passada, na Usina do Gasômetro e no Santander Cultural, respectivamente, na mostra de longas-metragens do CineEsquemaNovo. O filme segue o estilo cinematográfico alternativo que caracteriza o festival em que foi apresentado e não se trata de um filme de fácil compreensão, tendo um forte caráter reflexivo ao passar para a tela a vida e a obra de Maria Gabriela. Embora seja lento, não se trata de um filme cansativo, pois traça, com eficácia, sua reflexão poética, mixando uma fotografia belíssima, trechos de entrevistas e citações de poesia numa espécie de documentário cuja forma não é nada convencional.
“Redemoinho-Poema” integra a trilogia nomeada “Os Absolutamente Sós”, que teve início com o filme “Língua de Brincar”, exibido no CineEsquemaNovo do ano passado. Partindo da poesia da autora portuguesa, o filme percorre locais por onde ela passou e que, de alguma forma, influenciaram sua obra. Através de paisagens melancólicas, buscam recriar a solidão vivenciada por Maria Gabriela. Na tela, são intercaladas imagens com bastante movimento – que, na maioria das vezes, simbolizam viagens – e longos planos em que a câmera permanece parada numa mesma imagem – normalmente nos pontos mais reflexivos do longa. As entrevistas têm um caráter documental, mas também artístico, pois não aparecem através de enquadramentos convencionais. Além de apresentar a busca do entrevistador pelo entrevistado nem sempre alcançada (o que não é comum em documentários tradicionais), o filme ora apresenta a câmera focando a face do entrevistador e do entrevistado, ora vagando por expressões corporais ou espaços representativos das palavras ditas. Dessa forma, as declarações transpassam os planos onde têm origem e terminam em paisagens que promovem a meditação ou em legendas postas sobre a tela negra, identificando lugares ou fases da vida da escritora. Assim, a montagem é a grande responsável pela fluidez do filme.
Entretanto, a história acaba se tornando incompreensível em alguns momentos exatamente por causa da ousadia estética com que é retratada. Gravado basicamente em Portugal e na Bélgica, há passagens, no filme, em francês, português de Portugal e português brasileiro. A opção de utilizar as legendas o mínimo possível limita sua compreensão, diante da falta de domínio de algum dos idiomas. A história também acaba prejudicada em certo aspecto na medida em que somente revela sobre o que está de fato falando lá pela metade do filme. Assim, o fato de se tratar de um documentário parece ser relegado em alguns momentos do filme. Embora possa ser seu objetivo mesclar características documentais e ficcionais, a maneira como isso aparece na tela prejudica sua inteligibilidade.
“Redemoinho-Poema” certamente não foi o melhor longa-metragem exibido no CineEsquemaNovo deste ano, mas também esteve bem longe de ser o pior deles. Apesar de perder em conteúdo devido a suas experimentações, enriquece a linguagem documental exatamente por não se ater em excesso a ela. Quem sabe no último filme da trilogia os diretores encontrem a dosagem certa, se é que ela existe.
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Na foto, Gabriel Sanna.
Foto de Aline Duvoisin.

sexta-feira, outubro 10, 2008

Escusas e/y Excusas

Eu queria pedir desculpas a quem costuma ler este blog pelo meu atraso, novamente, em publicar algo novo. Andei bastante cheia de coisas na última semana, o que me dificultou a atualização deste portal. Na semana que vem, novamente será complicado, pois estarei trabalhando em dois locais ao mesmo tempo. Entretanto, comprometo-me a escrever algo ali sobre o Cine Esquema Novo, que acontece em Porto Alegre na próxima semana. Estarei trabalhando na cobertura, então não tenho muitas desculpas para não escrever algo sobre o evento.
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Deseo pedir perdón a quien suele leer ese blog por mi atraso, nuevamente, en publicar algo nuevo. Anduve bastante llena de cosas en la última semana, lo que dificultó la actualización de ese portal. En la próxima semana, también tendré dificultades en escribir algo nuevo acá, pués estaré trabajando en dos lugares al mismo tiempo. Pero, me comprometo en escribir algo sobre el Cine Esquema Novo, festival de cine que ocurre en Porto Alegre la semana que viene. Estaré trabajando en la cobertura, entonces no tengo muchas excusas para no escribir algo sobre el evento.
Quiero también que mis amigos castellanos disculpenme algunos probables errores y, si pueden, corrijanme.

Al final, quién lanzó la bomba?

Nunca me había puesto a reflexionar sobre el día de los trabajadores hasta el año pasado. Aunque las personas hablen por lo menos una vez al año de él, yo lo ignoraba como si no tuviera ninguna relación conmigo. Ya había trabajado en dos o tres empresas diferentes, pero no había sufrido nada que mi hiciera creer que ese día fuera importante. Pero el año pasado, en una de mis clases de la facultad, un profesor que tenía como rutina llevar recomendaciones de libros para sus alumnos se puso a hablar sobre la novela nombrada La Bomba, escrita por Frank Harris, renombrado autor irlandés que escribió biografías de Oscar Wilde y Bernard Shaw. Él comentó que la historia abordaba el surgimiento del día del trabador, entonces, yo, por la primera vez, pensé profundamente sobre ello. Así, salí de la clase y, pronto, me compré el libro.
Empecé a leerlo inmediatamente, pero tardé un ratito en terminarlo. No porque fuera aburrido, es que yo no tenía el tiempo que me gustaría para disfrutarlo. Ya en los primeros capítulos, La Bomba describe las deplorables condiciones de trabajo en los Estados Unidos de los anos ochenta del siglo XIX. El narrador es un periodista que dejó Alemania en búsqueda de trabajo en los Estados Unidos. Su nombre es Rudolph Schnaubelt, y sufrió demasiado en sus primeros intentos. Buscaba algún empleo en los periódicos de Nova York, pero fue ignorado por todos los empleadores. Así, decidió buscar otros tipos de trabajo, y sólo consiguió vacantes como operario en lugares asquerosos y repugnantes. Estuvo a punto de adquirir gravísimas enfermedades debido a las más condiciones de trabajo, lo que lo dejó demasiado revoltoso y lo hizo reunirse al movimiento anarquista. Por otro lado, sus mal-afortunadas y desastrosas experiencias le agregaron buen contenido para su actividad como periodista, así que, pasado un tiempo, consiguió empleo en un periódico socialista. Pero la prensa institucionalizada jamás le concedió algún segundo de atención.
Decepcionado con la vida en Nova York, Schnaubelt decide mudarse para Chicago, donde había, por intermedio de un amigo, conseguido una oportunidad mejor de empleo en un periódico local. Allá, empezó a frecuentar las reuniones de los trabajadores, donde conoció a Louis Lingg – principal responsable por el incidente trágico que originó el día de los trabajadores. Lingg era uno de los más conocidos líderes del movimiento anarquista en la región y tenía una habilidad increíble para seducir las personas con sus discursos. Pronto, Schnaubelt pasó a considerarlo uno de sus mayores ídolos, además de su mejor amigo.
Sublevado por Lingg, Schnaubelt se propuso a detonar la bomba que mató algunos policías y lastimó más de cincuenta personas, durante una riña entre los trabajadores y la policía en Chicago, en mayo de 1886. No se preocupen que yo no les estoy contando el final de la historia, puesto que el narrador ya admite su responsabilidad en el primero párrafo del libro. Lo intrigante es que, aunque la trama no sea completamente verdadera, es tan llena de detalles que, en algunos momentos, nos deja duda sobre donde termina la realidad y empieza la ficción. La mezcla es tamaña que en la época en que el libro fue lanzado hizo que mucha gente creyera que había sido el propio Harris quien había detonado la bomba. En verdad, hasta hoy en día hay dudas sobre eso, principalmente cuando se nota las semejanzas entre Schnaubelt y Harris: ambos eran periodistas, migraran para los Estados Unidos (aunque Harris hubiera dejado la Irlanda y Schnaubelt, la Alemania) y eran simpatizantes del movimiento anarquista.
Sea quien sea que haya sido el responsable por lo ocurrido, agravó la relación entre los trabajadores y la policía. Con prisa en demostrar servicio y superioridad, las autoridades detuvieron cinco líderes anarquistas y los condenaron a la muerte, aunque no estuvieran seguras de que hubieran sido ellos los responsables por el atentado. Las investigaciones mal conducidas y las indicaciones de que algunos de ellos eran inocentes desencadenaron una gran revuelta por parte de los trabajadores en repudio a las injusticias de las autoridades estadounidenses. Esas manifestaciones se difundieron para otros países del mundo, donde fueron creadas leyes que establecieron algunos derechos que los trabajadores no tenían antes. Por lo demás, se instituyó el día primero de mayo como el día de la lucha de los trabajadores por mejores condiciones de trabajo.
Actualmente, en Brasil, solimos criticar las huelgas y las manifestaciones, pero nos olvidamos que fue a través de ellas que logramos conquistar muchos de los derechos que tenemos hoy en día. Mientras algunos países de primer mundo siguen manteniendo la presión contra los abusos cometidos por las grandes corporaciones y por el gobierno, acá, donde todo es más precario, rechazamos el derecho del pueblo expresarse. Sin duda, los trabajadores son mucho más respectados al presente que en el siglo antepasado. Pero todavía hay abusos y, incluso, algunos países siguen manteniendo sus trabajadores en condiciones infrahumanas, como ocurre en algunos países de África y Asia, además de algunas ciudades pequeñas de la mayoría de los países.

terça-feira, outubro 07, 2008

Notas e correções

* Primeiro, desisto de acertar tudo a respeito do breve histórico do CQC. Meus amigos argentinos a cada dia me corrigem uma coisa nova (o que é ótimo!). Parece que não foi no canal Telefe que ele começou, mas, efim, o que é importa é que começou na Argentina, e não o canal. E, segundo dizem alguns, "um tipo de humor tipicamente argentino". Eu diria que está "caindo" muito bem no Brasil

* "Descobri" (tá certo, não fui bem eu...) hoje o talento escondido. O Marco Luque deveria mudar de função, pois se saiu bem melhor de repórter. Engraçadíssimo!!!

* Prometo que éste é o último post sobre o CQC.

* Amanhã (alguns diriam que já é hoje) é o dia da atualização oficial do blog. Peço desculpas pela minha ausência na semana passada, mas estive bastante enrolada no trabalho e acabei chegando todos os dias muito tarde em casa e cansada demais para escrever alguma coisa decente. O post desta terça-feira será especial. Desculpem os meus amigos brasileiros avessos a outros idiomas, mas meu próximo texto será em espanhol em homenagem aos meus hermanos castellanos que ora ou outra passam por aqui, e pouco entendem do que escrevo.